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O presidente Jair Bolsonaro fez críticas nesta terça-feira (27) ao suposto aumento de impostos promovido pelo Governo de São Paulo durante a pandemia.
“São Paulo aumentou barbaramente produtos da cesta básica. Lamentavelmente. Está cobrando imposto até do cara que tem deficiência e está comprando carro”, disse o presidente a apoiadores pouco antes da reunião com ministros nesta manhã.
O chefe do Executivo federal se referia ao projeto de ajuste fiscal do governador de São Paulo, João Doria, que entre outras mudanças, retira isenções do ICMS.
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Segundo o presidente, se não fosse o trabalho de sua equipe econômica, com auxílio emergencial, socorro às micro e pequenas empresas e rolagem de dívida dos Estados, a crise econômica seria muito pior atualmente.
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“Aquela recomendação, sabe: fique em casa. Lembra que eu falava: tem que tratar do vírus e da economia. Olha o problema aí”, comentou Bolsonaro.
“Nós, sim, não aumentamos impostos, Agora o Estado que é o mais importante da economia do Brasil dá esse péssimo exemplo.”
De acordo com o presidente, já há provas da recuperaçao econômica do país. “Lá fora estão recomendando reais”, afirmou.
A seu lado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que no mês passado foram criadas 250 mil vagas de trabalho e 300 mil empresas foram abertas. “A recuperação está sendo em V, como achávamos”, disse ele.
Antes de falar sobre a pandemia, Bolsonaro também cutucou outro adversário político, Flavio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, ao conversar com um apoiador que mora no Estado: “Tem que tirar o PCdoB de lá. Só aqui no Brasil [há] comunista falando que é democrático”.
O governador João Doria reagiu afirmando que Bolsonaro é desinformado e citando a alta dos índices de inflação. “O presidente Jair Bolsonaro segue sendo um desinformado. São Paulo não fez e não fará nenhum aumento de imposto. Fizemos sim a reforma administrativa que ele, Bolsonaro, deixou de fazer no plano federal”, declarou o governador. “Quem aumentou o mais cruel dos impostos foi o presidente Bolsonaro com a volta da inflação. No seu governo, a extrema pobreza não para de crescer e a miséria já atinge 13,8 milhões de brasileiros.”
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